Pra mim essa questão sempre foi muito fácil de responder. Eu sempre fui a “engraçadinha”. Em todos os sentidos, mesmo! Era a criança que sempre fazia as piadas sacadinhas , a amiga que sempre tinha uma história engraçada pra contar.
Quando começamos a estudar Bergson sempre discutíamos o fato de ser engraçadinho e o de ser cômico. Daí que os medos e as dificuldades começaram a aparecer , descobri que as brincadeiras entre os amigos e as piadas eram bem diferentes do que ser um ator cômico. Depois de tentar vários caminhos , vários corpos, várias improvisações, umas bem boas e outras sem tanto sucesso, chegou o texto. Apartir daí que comecei a prestar atenção na importância do dramaturgo e de “nossos dramaturgos”; foi apartir do texto que a Fátima começou a nascer!
Quando você tem um texto rico na sua mão fica muito mais fácil criar. Talvez isso seja um agradecimento. Um agradecimento da “Fátima” e acima de tudo um agradecimento da atriz.
Obrigada Antônio Nicodemo!
Obrigada Tuane Vieira!
Espero que vocês gostem da Fátima.
E um bom espetáculo pra todos nós!
Sejam bem vindos a “Nova Canaã”!
Cibele Zuchi - Fátima